Uma pequena quantia na mão e uma ideia inovadora na cabeça. Parafraseando a famosa frase, empreendedores têm notado uma nova tendência no mercado que junta o melhor dos mundos: simplicidade, baixo custo e conforto. A chamada “economia colaborativa” é a nova tendência dos negócios.
Após a crise econômica que acometeu o mundo, algumas empresas começaram a chamar atenção pelo modelo de negócio totalmente inovador que, ainda com a crise, conseguiu dar grandes frutos. A economia colaborativa é um modelo de negócio onde plataformas fazem o intermédio entre o produto ou serviço e o consumidor retendo um pequeno lucro com a prática. A ideia, como no caso de empresas como Airbnb, Ifood e a mais polêmica, Uber, é oferecer serviços sem os possuir de fato, por isso o preço final acaba saindo muito mais em conta para quem consome e para quem empreende, afinal não há uma perda de produtos caso a ideia não atinja o esperado.
Outros exemplos são a Netflix e Spotify que conseguiram combater, de certa forma, a queda da indústria fílmica e fonográfica. Se antes as pessoas baixavam filmes e músicas sem pagar nada por isso, hoje as pessoas estão pagando por assinaturas para terem acesso a esses mesmos produtos com algumas comodidades a mais.
Não há benefícios apenas para o consumidor. Em tempos de crise, alugar seus bens parece uma saída para um dinheiro extra no final do mês. Qualquer pessoa pode dirigir um carro e levar outras em destinos ou alugar suas casas, o que se torna ainda mais popular sem toda a burocracia que seria necessário em empresas tradicionais.
Apesar do grande crescimento e do ganho de muitos adeptos e apreciadores do novo estilo, essa economia ainda se mostra muito polêmica, principalmente em relação as empresas com modelos de negócios mais tradicionais. Fora isso, ainda é difícil para as autoridades classificarem esse tipo de serviço e enquadrarem em suas leis. Para os consumidores, o maior problema é a falta de segurança que alguns serviços podem oferecer já que você estará andando em carros ou dormindo em casas de desconhecidos até então. Um jeito que as empresas encontraram de combater isso foi usando o sistema de avaliações.
Apesar desses problemas, isso não aparece afetar quem consome já que a cada dia a receita dessas empresas crescem mais. O fato é que estamos mudando o jeito como consumimos. Esse novo tipo de economia traz os ares dessa nova era, de menos produção e mais colaboratividade e interação entre as pessoas. A velha ideia de capitalismo, de possuir e acumular o máximo que puder, é algo que não cabe a essa nova forma de fazer economia.